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Já não há amores assim...

Sexta-feira, 02.05.08
As orações de Soror Maria da Pureza (XIII)
 
... “E assim passaram longos meses, e chegou o dia em que a Mariazinha professou. Sob o hábito, que lhe ficava tão bem como um vestido de noivado, tinha estranhas parecenças com uma Nossa Senhora do convento que, numa capelinha cheia de luz à direita do altar-mor, sorria a um menino que lhe estendia os braços.
Nessa noite, quando Mariazinha entrou na solidão da sua cela branca, quando se deitou na dura enxerga que devia ser até à morte o seu fofo leito de penas, quando Mariazinha adormeceu, acordou Soro Maria da Pureza.” ... continua
in “As máscaras do destino” de Florbela Espanca

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publicado por Filomena às 11:22